Archive | Março 2014

A sabedoria de aplicar a lei de forma diplomática

Conhecer os costumes e a história de aldeias chinesas do sudoeste da China e aplicar a justiça em função desse entendimento e após conversas com os seus habitantes. Eis a receita de uma justiça ancestral, na China? A Saber Viver Lisboa TV recomenda o visionamento do filme “A última viagem do juiz Feng, da autoria de Liu Jie. Por Daniela Gonçalves

Um juiz chinês sem formação superior deambula pela China rural composta por aldeias diversas, cujos habitantes têm etnias distintas. Durante toda a sua vida, o seu objetivo consistiu em levar a justiça a terras recônditas chinesas. Fê-lo, no entanto, de forma diplomática, tentando conciliar os regulamentos das aldeias com a lei do país. Com maior ou menor facilidade, percorreu quilómetros num cavalo adornado com a insígnia do governo. A maior alegria deste juiz era resolver de forma pacífica as questões litigiosas que envolviam os habitantes das aldeias. Usava a sua criatividade para suavizar as divergências e chantagens que se faziam sentir naquelas terras… E, frequentemente, conseguia apaziguar os ânimos e solucionar os litígios. Um jovem juiz licenciado acompanhava-o nos casos judiciais. Deram-se sempre muito bem até ao dia em que o jovem se casou e revelou a clivagem de pensamento que nutria em relação ao seu mestre. Pese embora a existência de posturas diferentes perante a vida, o diálogo intergeracional deveria ser uma constante, no sentido da evolução social e maturidade das pessoas na China e em todo o mundo… Obviamente que chega o tempo da reforma para os profissionais mais velhos, mas os mais jovens devem aprender com a sua experiência e ensinar-lhes o que sabem, para que os primeiros vivam a sua terceira e quarta idades de forma ativa e produtiva. Em nome de uma harmonia social e longevidade saudável. Quando será percecionada esta parceria entre novos e mais velhos como uma realidade para implementar, em vez de uma mera utopia?

 

Conhecer a banca ética em três minutos…

A Saber Viver Lisboa TV aceitou o desafio de assistir à conferência “Banca Ética, Fraternidade e Sustentabilidade nas Relações Económicas” que decorreu no dia 4, na Universidade Lusófona, em Lisboa. Centrado na reflexão em torno do tema da banca ética ou social, este encontro foi organizado pela linha de investigação em Ética da área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona, em parceria com a Associação Celtus – Fraternidade e Sustentabilidade nas Relações Económicas. Com formação na área da Economia e Finanças, Fabrice Génot, Emídio Serra e João Gil Pedreira foram os oradores convidados. Saiba mais.
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Por Daniela Gonçalves

Banca ética: Uma realidade económica e social de futuro em Portugal?

A Saber Viver Lisboa TV inquiriu os membros da Associação Celtus que participaram como oradores, na conferência “Banca Ética, Fraternidade e Sustentabilidade nas Relações Económicas”. Nesse contexto, aproveite para conhecer as possibilidades de implementação de uma banca sustentável, em Portugal.

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Por Daniela Gonçalves

Debate sobre a natureza da banca ética é essencial

Saiba mais sobre uma banca que intervém na economia real, assistindo à intervenção de três membros da Associação Celtus, que têm estudado a temática da banca ética ou social e participado em projetos associados. Conheça, também, o papel da interdisciplinaridade entre a Ciência das Religiões e a Economia.

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Por Daniela Gonçalves
Saber Viver Lisboa TV

Missão: Educar e motivar na área da saúde

A comunicação em saúde e a prática clínica dos médicos de família têm sido ferramentas cruciais na adoção de estilos de vida saudáveis, ao longo de vários anos, afirma Luís Negrão, médico de saúde pública e assessor da Fundação Portuguesa de Cardiologia. Mas a motivação para a mudança comportamental continua a ser o grande desafio, sublinha o especialista. E refere o papel da Fundação Portuguesa de Cardiologia neste âmbito. Saiba mais, assistindo à entrevista que a Saber Viver Lisboa TV fez a Luís Negrão.

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Por Daniela Gonçalves

Salvaguardar a saúde dos mais jovens é um dever social

A supervisão de estabelecimentos comerciais é ineficaz, no que concerne à proibição da venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. O alerta surge, no âmbito da entrevista que Luís Negrão, médico de saúde pública e assessor da Fundação Portuguesa de Cardiologia, deu à Saber Viver Lisboa TV. Segundo o especialista – que tem trabalhado no terreno – é crucial aumentar e melhorar a qualidade da intervenção das autoridades, para protegerem a saúde presente e futura dos mais jovens.

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Por Daniela Gonçalves